Obituários

Sinto muito o falecimento do Miltão, amigo e parceiro de serenatas na nossa juventude. Aprontamos muito, graças a Deus, nas madrugadas patafufenses, virada da década de 1960/70. Era apaixonado pela Ângela do sô João do Júlio com quem acabou se casando. A gente ia beber cerveja no Bar Nossa Senhora de Lourdes, cuja enorme janela era virada para o apartamento onde morava a amada dele. O bar tinha um aparelho de telefone que podia ser plugado nos reservados, então Miltão pedia ao garçon para trazer o aparelho e ligava para Ângela. Passavam longos minutos ao telefone trocando juras de amor. Outra coisa, Miltão tinha enorme habilidade para subir em postes de luz, se fizessem um campeonato desta modalidade ele teria sido campeão. Tempo bom aquele, éramos todos jovens responsáveis, mas a gente (turma do Paraminense) sabia se divertir. Milton e Ângela se casaram bem jovens e ele deixou de lado as farras, que enlouqueciam o pai dele, sô Geraldo Coroinha. Há muitos anos não via o Milton, que agora se antecipa na passagem ao mundo espiritual. Vá em paz, amigo. Certamente Jesus já o recebeu no outro lado. Aos familiares deixo o meu pesaroso abraço e votos de Deus conforte todos..

NOSSOS SINCEROS SENTIMENTOS A FAMÍLIA, QUE DEUS OS CONFORTE NESSE MOMENTO DE PROFUNDA DOR E TRISTEZA. E QUE O MILTON DESCANSE EM PAZ.